Despesa, gasto e custo: cada um em seu lugar

É essencial entender e saber diferenciar esses três conceitos para evitar desorganização ou, até mesmo, gastos desnecessários.

Uma das partes fundamentais para manter o seu empreendimento em funcionamento é a parte de gestão financeira. Conhecer os detalhes dessa área ajudam a entender todos os gastos realizados na empresa, mantendo tudo dentro dos limites financeiros previstos.

Empreendedores, sejam eles experientes ou iniciantes, não podem negligenciar a gestão financeira, pois qualquer erro pode significar prejuízo mais em frente.

Um exemplo bastante simples – e que traz muita confusão – são as definições de despesa, gasto e custo. São diferentes tipos de desembolso, ou seja, dinheiro que sairá do seu caixa para suprir demandas que mantém o seu negócio em funcionamento. É essencial entender e saber diferenciar esses três conceitos para evitar desorganização e alocação de dinheiro em áreas erradas ou, até mesmo, gastos desnecessários.

O erro mais comum é achar que são a mesma coisa e, portanto, podem ser tratados de forma igual. Muito pelo contrário, estamos falando de modalidades diferentes que envolvem o balanço financeiro da sua empresa. Veja mais:

Despesa

Em termos gerais a despesa pode ser definida como todo e qualquer custo necessário para manter o funcionamento de toda a estrutura da sua empresa, mas que não tem ligação direta com a sua linha de produção ou o serviço que você oferece. Apesar de não estar diretamente ligada à produção final ou serviço, a despesa – ainda sim – pode influenciar no preço final. Seguem alguns exemplos de despesas:

  • Aluguel do estabelecimento físico;
  • Contas de água e luz;
  • Telefone, internet, TV por assinatura;
  • Itens básicos como material para escritório.

Resumindo, despesa é tudo aquilo que será gasto na parte administrativa, marketing, recursos humanos e operações comerciais. Ela ainda pode ser dividida em duas categorias: fixas e variáveis. As despesas fixas são aquelas que não variam de acordo com a sua produção ou expansão do seu serviço como, por exemplo, o aluguel. Despesas variáveis estão ligadas a alterações no seu produto ou serviço. Se há colaboradores que ganham comissões com vendas, por exemplo, então, à medida que as vendas aumentarem então a despesa com comissões também deve aumentar naturalmente.

Gasto

O gasto pode ser entendido como todo e qualquer valor que precisa ser desembolsado pela empresa para que se mantenha funcionando, mas que, inicialmente, não estava previsto nas suas contas. Em outras palavras, o gasto nada mais é do que um prejuízo. Uma vez que é difícil de rastreá-lo e prevê-lo, esse valor não é repassado diretamente ao consumidor por meio do preço final do seu produto ou serviço. Podemos citar como exemplos:

  • Substituição de uma peça com defeito ou máquina importante na sua linha de produção;
  • Reforma do estabelecimento físico após algum imprevisto como, por exemplo, infiltrações;
  • Aquisição de novos veículos, móveis ou aparelhos devido a um aumento repentino da demanda.

Custo

O custo, por sua vez, está associado a todo e qualquer investimento necessário de um negócio para produzir o seu produto ou oferecer o seu serviço. Ou seja, estamos falando dos desembolsos que influenciam diretamente no valor de um produto, bem ou serviço. Dessa forma, quanto maior a sua produção maior será o custo. Podemos citar como exemplos:

  • Aquisição de uma matéria-prima fundamental para o conceito final do seu produto;
  • Mão de obra qualificada;
  • Salários;
  • Alugueis de instalações para suprir a produção.

Assessoria contábil

Dentre os diferenciais da MLoução Assessoria Contábil podemos citar a constante proximidade com o cliente de forma a resolver os seus problemas com eficiência, mas também com todos os parâmetros desejados pelo contratante. Além disso, qualidades nos serviços prestados, uso da tecnologia na busca por melhores soluções e uma equipe técnica extremamente qualificada são outras características da M Loução Assessoria Contábil.

Na área contábil você poderá conter com os seguintes serviços:

  • Análise de Balanços e Indicadores Financeiros;
  • Elaboração de Balancetes e Balanços Patrimoniais;
  • Escrituração Contábil;
  • SPED – ECD;
  • Apuração dos Resultados Mensais ou Trimestrais;
  • Atendimento a Fiscalizações e Auditorias Externas e Internas;
  • Assessoria a Parametrizações ERP – Módulo Fiscal e Contábil.

Para conferir os demais serviços da M Loução Assessoria Contábil clique aqui.

Lucro líquido e bruto: saiba mais sobre as diferenças

Tanto o lucro líquido quanto o lucro bruto oferecem um índice situacional de uma empresa.

Quem entende de economia sabe que lucro é todo ganho obtido por meio de operações comerciais ou ainda de qualquer outra natureza econômica. No geral, é sempre uma vantagem, ou um benefício material ganho de algum serviço ou exercício intelectual.

Quando se abre um negócio próprio, o empresário precisa ter a responsabilidade de administrar tudo com muita cautela, especialmente as despesas e toda a rotina dos negócios – e isso inclui o cálculo de contas para reaver os gastos e por fim chegar ao lucro obtido no final de todo o mês. Independentemente da proporção do negócio, o objetivo é sempre o mesmo: o lucro.

Antes do mais nada, é preciso saber que tanto o lucro líquido quanto o lucro bruto oferecem um índice situacional de uma empresa, ou seja, uma margem de lucro para que a pessoa compreenda a situação financeira da empresa de um modo geral. Na economia, existe dois tipos de lucro: o líquido e o bruto. Saiba mais sobre cada um:

Lucro líquido

O lucro líquido considera todos os custos de uma empresa, tanto os fixos quanto os variáveis – energia elétrica, água, internet, salários e despesas com impostos em geral. Para se calcular o lucro líquido é preciso considerar todas as receitas totais menos os custos totais.

Para se entender melhor, é preciso ter noção de custo fixo e custo total. Um exemplo de custo fixo seria o pagamento mensal dos salários dos funcionários, o aluguel da empresa e outras despesas. São custos que nunca mudam porque são fixos, ou seja, não dependem da quantidade da produção da indústria.

Já o custo total, como o nome sugere, implica na soma de todos os custos, sejam eles variáveis ou fixos – matéria-prima usada na produção, gastos com funcionários, salários, gastos com despesas da empresa no geral, como IPTU, entre outras. Se colocarmos em uma equação, teremos:

Custo Total = Custos Fixos + Custos Variáveis.

Nesse caso, o lucro líquido é a diferença entre a receita total e o custo total: Lucro Líquido = Receita total – Custo Total.

Lucro bruto

O Lucro Bruto de uma empresa engloba os custos variáveis e a receita total. Os custos variáveis são despesas que podem alterar conforme a produção de uma empresa. Por exemplo, se uma empresa produz mil peças de roupa, seu custo com a matéria-prima de cada peça é X. Se a empresa opta por não produzir nada, seu custo será zero, sendo assim, os gastos com matéria-prima são variáveis.

Já a receita total tem a ver com o produto ou com o preço e a venda do serviço ou produto. Exemplificando em equação, seria: Receita Total = Preço X Quantidade de venda de produtos ou serviços. De forma muito simples e prática, o lucro bruto se baseia na diferença entre a receita total e os custos variáveis: Lucro Bruto = Receita Total – Custos Variáveis.

Assessoria Contábil

A MLoução Assessoria Contábil é um escritório contábil de grande visibilidade e referência nesse setor e tem uma experiência sólida em assessoria para empresas e empreendores em geral. Para entrar em contato clique aqui.

Saiba mais sobre os principais indicadores financeiros de uma empresa

Esses dados servirão para mensurar quais as particularidades do seu negócio e os pontos que devem ser mais trabalhados.

A melhor maneira de gerir uma empresa, sem dúvida, é conhecendo a fundo a realidade do negócio. Só assim será possível se antecipar, analisar o período e construir passos cada vez mais sólidos para o crescimento.

Um empreendimento corporativo deve ser periodicamente avaliado, por isso é de extrema importância saber verificar os principais indicadores financeiros de uma empresa e, a partir disso, criar ações que possam potencializar os ganhos.

Indicadores financeiros nada mais são do que os números obtidos de uma empresa que auxiliam na construção de uma métrica, tendo base os períodos anteriores. Esses dados servirão para mensurar quais as particularidades do seu negócio e os pontos que devem ser mais trabalhados. Confira quais são os indicativos que merecem mais atenção dos empresários:

1 – Margem líquida

É a porcentagem do valor que a empresa recebe com a comercialização de um produto, depois que todos os gastos são descontados. Podemos chamar de índice da lucratividade do seu negócio. Deve ser trabalhada diretamente com a margem bruta.

2 – Margem Bruta

A margem bruta trabalha com o indicativo direto de quanto a empresa ganha com cada venda realizada. É ela que auxilia o empresário na hora de colocar preço em seu produto ou serviço.

3 – Margem EBITDA

Ela norteia a rentabilidade e a lucratividade operacional de acordo com a margem líquida.

4 – Margem operacional

Auxilia na métrica para dimensionar a dedução das despesas a cada R$1,00. Neste caso, não entra no cálculo o imposto de renda e despesas tidas como não operacionais.

5 – Custos variáveis e fixos

Os custos variáveis e fixos devem ser trabalhos juntos, para que se possa ter uma ideia completa do fluxo financeiro. Os custos variáveis são aqueles que mudam de acordo com a produtividade da empresa, como comissões e insumos. Já os fixos, são os custos contínuos e de longo tempo, como aluguel.

6 – Liquidez corrente

São os valores a curto prazo que a empresa tem para receber. Só é possível verificar tendo os dados do ativo circulante e o passivo circulante, que são os valores que já estão em poder da empresa e os que poderão ser acessados no período de 12 meses.

7- GAT (Giro do ativo total)

GAT é o indicativo que busca compreender se a empresa está utilizando de forma correta seus patrimônios e investimentos, ou seja, seus ativos, para gerar lucro.

8 – ROI (Retorno sobre o investimento)

O retorno sobre o investimento é um indicativo utilizado para medir a taxa de lucro ganho após uma aplicação financeira. Calculando ele, fica mais fácil perceber se as estratégias de crescimento dos negócios estão corretas ou não.

9 – ROE (Retorno sobre o patrimônio)

Já o retorno sobre o patrimônio trabalha exclusivamente na taxa de rentabilidade de seus recursos particulares. Ele ajuda a analisar se a empresa está crescendo com seus próprios bens.

Assessoria Contábil

Referência quando o assunto é contabilidade, a MLoução Assessoria Contábil trabalha diretamente com o desenvolvimento de negócios, legalização de empresas e estratégias comerciais. Com uma equipe qualificada e treinada para atender as mais diferentes demandas, a M Loução atua nos seguintes setores:

– Área Contábil;

– Área Trabalhista;

– Área Fiscal;

– Área Tributária.

Além disso, a M Loução presta consultorias personalizadas, desenvolvendo procedimentos e rotinas trabalhistas, orientações fiscais e o acompanhamento de todo o processo de legalização empresarial.

Para conhecer mais sobre a M Loução Assessoria Contábil, entre em contato pelo telefone (41) 3082-8862 ou clique aqui.

Saiba mais sobre a importância de uma boa gestão financeira

Uma boa gestão financeira é um hábito que precisa ser cultivado desde as maiores organizações até os pequenos negócios.

Uma boa gestão financeira é o pilar que mantém uma empresa por muitos anos. Quando realizada adequadamente, o gestor consegue investir os recursos no crescimento do negócio e evitar problemas com órgãos governamentais. Por outro lado, não cuidar do dinheiro do negócio pode culminar em dívidas e erros de administração. Veja mais sobre a importância de uma boa gestão financeira:

Organização e transparência

Todos os departamentos de uma empresa dependem do financeiro para funcionar adequadamente. O correto investimento dos recursos garante novos clientes, que geram novas entradas, que permitem manter ou renovar a equipe.

Não é à toa que muitos afirmam que a gestão financeira é o coração do empreendimento. A partir do exame dessa área, o gestor encontra informações essenciais para suas decisões estratégicas. Caso o dinheiro da empresa não esteja se movimentando, é possível verificar se há um grande congelamento de recursos investido em estoque parado, por exemplo.

Assim, como todas as decisões importantes para o futuro do seu empreendimento passam primeiro pelo financeiro, manter esse setor bem organizado e transparente é necessário para cuidar da saúde de toda a gestão.

Quais são as vantagens de realizar boa gestão financeira?

É claro que o financeiro é essencial, mas, para verificar seu impacto, na prática, deve-se entender quais são os resultados positivos que a boa gestão agrega. Conhecendo essas vantagens, o empresário verifica como o esforço para alinhar esse departamento delicado reflete positivamente no negócio. Confira:

  • Visualização das despesas

Uma empresa, mesmo de pequeno porte, tem custos. Arcar com essas despesas, pontualmente, é fundamental para ter contas equilibradas e manter o negócio em dia com a receita federal, com fornecedores, funcionários etc..

Muitos gestores acreditam que basta usar o caixa do mês para pagar as contas daquele período. Mas esse pensamento pode gerar problemas, pois existem tributos adicionais com data fixa e entradas diferentes. Por isso, a gestão organiza os custos e se planeja para pagá-los, podendo acumular recursos de períodos com maiores entradas, por exemplo.

  • Obtenção de informações estratégicas

O financeiro oferece métricas excelentes para entender seu empreendimento. No departamento, estão contidos dados como meses com maior e menor faturamento, com mais gastos, retorno de investimento em estoque, além de muitas outras informações.

Com essas referências, o gestor pode impulsionar os negócios, por exemplo, se prevenindo para os meses com menor faturamento. Entretanto, isso só é possível se os documentos estão organizados e com fácil acesso.

  • Identificação de problemas

Muitas vezes, o gestor percebe que há um desequilíbrio nas contas, no entanto, não consegue identificar o que está causando a perturbação. O fato é que a gestão financeira pode mostrar de onde vem o erro.

Quando se rastreia corretamente o dinheiro da empresa, em que ele será aplicado, se esse investimento retornou, fica simples de perceber o que não está certo. Por exemplo, se foi investido muito dinheiro em marketing, mas não houve aumento do faturamento, a captação de clientes pode ter falhado.

Quais erros prejudicam a gestão financeira?

Fazer uma boa gestão financeira nem sempre é simples, mas alguns hábitos podem ser eliminados, evitando consequências graves para a empresa. A primeira delas é não misturar o pessoal com profissional, quando se trata de dinheiro do negócio. Pagar contas pessoais tira capital de giro – que mantém o empreendimento funcionando.

Não adotar o hábito de atualizar e analisar constantemente o fluxo de caixa também afeta esse setor da empresa. O fluxo de caixa mostra quando está disponível para ser usado e mostra um comparativo essencial de quanto entra e de quando sai da empresa.

Como garantir a boa gestão financeira?

Uma solução para usar ao máximo o potencial de extração de informação do seu financeiro é contar com a ajuda de um escritório contábil. A M Loução presta serviços para empresas, realizando a análise de indicadores, balanços financeiros, apuração dos resultados mensais, escrituração contábil etc.. Aproveite esse auxílio para evitar erros e impulsionar o uso do caixa do empreendimento.

Uma boa gestão financeira é um hábito que precisa ser cultivado desde as maiores organizações até os pequenos negócios. Invista nesse quesito, evitando problemas fiscais, superando a estagnação do crescimento da empresa. Veja mais sobre os serviços da M Loução aqui.

Saiba mais sobre cada um dos impostos que sua empresa paga

O sonho de empreender continua povoando os objetivos de várias pessoas. Com os recursos financeiros, materiais e humanos levantados, a qualificação e experiência necessárias obtidas e o desejo e motivação elevados, muitos alimentam o a esperança de poder ter e gerenciar sua própria empresa.

Naturalmente, é desnecessário dizer a quantidade e complexidade dos percalços pelos quais qualquer empreendedor passa ao tomar uma decisão tão importante. Porém, um deles trata-se de um tema realmente espinhoso com o qual todo empresário/a, independentemente do porte de seu empreendimento, terá que lidar sempre: Tributos.

Envoltos em um emaranhado de leis, resoluções e decretos provenientes de todas as esferas legislativas e com particularidades regionais e técnicas, o planejamento tributário de uma empresa ocupa um espaço tão importante que está ligado à própria permanência dela no mercado por um período longo. Ou não.

Saiba mais sobre os principais impostos que uma empresa deve pagar e qual a finalidade de cada um deles:

A estrutura de poder

No Brasil, a definição de um novo tributo só acontece via Constituição Federal, recebendo os governos federal, estadual e municipal as atribuições quanto à sua arrecadação e gestão. Cada uma dessas esferas possui responsabilidades diferentes quanto aos tributos que devem arrecadar.

Impostos Federais

  1. IPI – Imposto sobre o Produto Industrializado: É cobrado sobre produtos que são importados ou fabricados no Brasil. O fato gerador da cobrança incide também sobre o produto que passou por um processo de industrialização;
  2. COFINS – Contribuição para o financiamento da Seguridade Social: O objetivo do imposto é funcionar como suporte para o financiamento de programas sociais, como a Previdência Social e a Saúde. As alíquotas variam de 3% a 7,6%, de acordo com o regime de lucros;
  3. INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social: O objetivo principal do imposto é ser a fonte responsável de recursos para a aposentadoria, entre outros. Cobrado tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, as alíquotas variam de 8% a 11%, sendo aplicadas proporcionalmente ao valor do salário;
  4. FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: O objetivo do imposto, cuja alíquota incidente é de 8%, é ao ser descontado do salário do trabalhador que atua com carteira assinada, ser depositado em um fundo aberto em seu nome, e cujos valores podem ser sacados em casos de demissão ou outros previstos em lei para usos específicos, como a compra de um imóvel próprio;
  5. IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica: Incide sobre o faturamento bruto das empresas, independente de seu porte e do regime tributário adotado. A alíquota é de 6% quando incidente sobre o Lucro Acumulado Inflacionário e de 15% quando sobre o Lucro Real.

Impostos Estaduais

  1. ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços: É o imposto que incide sobre a atividade de venda de mercadorias e serviços. As empresas são as responsáveis por seu recolhimento e cada estado tem a liberdade de definir o valor de suas alíquotas.

Impostos Municipais

  1. ISS – Imposto sobre Serviços: É um imposto que incide sobre a prestação de serviços, devendo ser pago por todas as empresas que atuam nesse ramo. Profissionais autônomos também devem pagá-lo. Apesar dos municípios, assim como os estados, terem liberdade para definir o valor da alíquota, o mínimo incidente é de 2%;
  2. IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano: Incide sobre imóveis de qualquer natureza. A alíquota é de 1% a 3% do valor de venda do imóvel.

Como mencionamos ao longo do artigo, o tributo é um assunto que deve ser sempre tratado de maneira profissional. E por profissionais. Isso é tanto verdade que várias empresas optam por entregar a administração desses assuntos para empresas terceirizadas, especializadas nesses serviços.

Se você acredita que essa é a melhor solução para o seu empreendimento uma excelente e confiável opção é a Kruger & Loução. A empresa atua nas áreas contábil, fiscal, tributária, trabalhista e de legalização de empresas. Clique aqui e saiba mais.

Saiba mais sobre a Escalabilidade

Escalabilidade diz respeito à capacidade que uma empresa tem em elevar seu faturamento mensal sem que seja necessário aumentar os gastos na mesma proporção.

Um dos cenários mais frequentes no ramo dos negócios, na atualidade, é a ascensão de empresas que têm na escalabilidade uma de suas características mais fortes. Exemplos famosos não faltam. Netflix, Uber e Instagram são alguns dos casos que podemos citar. O que essas organizações têm em comum? A resposta é simples: seu crescimento está aliado à sua capacidade de conseguir aumentar o lucro obtido sem, necessariamente, ampliar as despesas.

Mesmo que você não entenda ainda o que é escalabilidade, compreender que ela é um importante conceito para qualquer empresa, atualmente, é fundamental para obter sucesso em seus negócios. Nesse texto vamos esclarecer o assunto e falar o que você pode fazer para tornar a sua empresa escalável o mais rápido possível!

O que é escalabilidade?

Toda empresa, ainda que não tenha um foco direto nesse quesito, tem por objetivo ser escalável. Afinal de contas, a principal intenção de um empresário ao abrir um negócio é fazê-lo crescer e obter lucros a partir dos investimentos feitos.

Escalabilidade diz respeito à capacidade que uma empresa tem em elevar seu faturamento mensal sem que seja necessário aumentar os gastos na mesma proporção. Ou seja, quando um negócio consegue produzir e render mais, sem precisar ter maiores despesas.

O mercado não torna obrigatório que uma empresa seja escalável para ter lucro, mas essa característica tem sido fundamental a cada momento para o desenvolvimento dos negócios dentro dos modelos atuais de empreendedorismo.

Como tornar o seu negócio escalável?

Empresas que trabalham com a escalabilidade seguem um determinado modelo de característica. Esse modelo é baseado em três frentes: ser ensinável, ser replicável e ser valioso.

"Ser ensinável" é a capacidade de explicar e ensinar todos os procedimentos da empresa para qualquer funcionário.
"Ser replicável" é quando o modelo de trabalho da empresa pode ser feito em qualquer ambiente, sem que isso afete sua eficiência.
"Ser valioso" é como a empresa consegue demonstrar seu valor diante da concorrência e do mercado.

Mas como chegar a essas características? Para criar um negócio escalável é possível seguir alguns passos:

• Se inspirar em casos de sucesso;
• Ter objetivos claros e possíveis;
• Testar todas as alternativas;
• Se atualizar constantemente;
• Identificar e solucionar necessidades do mercado.

Entender a importância da escalabilidade é necessário não apenas visando ampliar os lucros do seu negócio, mas é essencial para compreender as mudanças do mercado e as atualizações no ramo do empreendedorismo. É fato que empreender hoje não é mais a mesma coisa que há seis meses. Tudo está em constante mudança e ela acontece tão rápido que é preciso se atualizar para não ficar defasado.

Modelos de negócios como microempresas e startups são alguns exemplos de onde o fator "ser escalável" tem feito a diferença. Mas não apenas em negócios pequenos, empresas de destaque mostram que a escalabilidade é um fator diferencial. Uber, iFood, Instagram e Airbnb são cases de sucesso que devem ser estudados e colocados como inspiração na busca por ter um negócio escalável.

Para chegar à escalabilidade em sua empresa é essencial contar com os serviços de uma assessoria contábil eficiente. Com a Kruger&Loução você encontra todo suporte e as melhores soluções para o seu negócio. Serviços de consultoria, legalização empresas e muito mais. Clique aqui e saiba todos os detalhes!

Saiba mais sobre DME – Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie

Quem deve declarar? Veja mais informações.

A DME – Declaração de Operações Liquidadas – é uma obrigação acessória criada pela Receita Federal que atinge tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Ela foi ratificada com a publicação da Instrução Normativa nº 1.761/2017. A principal finalidade da DME é para que a Receita tenha conhecimento dos valores em espécie que a pessoa ou empresa está recebendo ou pagando.

Lembrando que os valores são oriundos de cessão gratuita, onerosa ou alienação de prestação de serviços, bens e direitos, de aluguel ou de qualquer outro tipo de operação que envolva a transferência de moeda em espécie.

Quem deve declarar?

Pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas ou residentes no Brasil são obrigadas a entregar a DME no mês de referência, desde que tenham recebido valores em espécie que seja igual ou superior a 30 mil reais. O mesmo se aplica para o caso de esse valor ser equivalente em outra moeda.

Como enviar a DME?

A DME deve ser enviada até o último dia do mês subsequente aquele em que o valor foi recebido. Por exemplo, se os 30 mil em moeda física foram recebidos no dia 10 de abril, a pessoa ou empresa tem até o dia 31 de maio para enviar a declaração.

O envio é feito por meio do preenchimento de um formulário eletrônico disponibilizado no site da Receita Federal. No Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), basta acessar a opção “Apresentação DME”.

Serão solicitadas uma série de informações, entre elas:

  • Valor, em real, da transação realizada;
  • Moeda usada na operação;
  • Data da transação;
  • Valor, em real, liquidado no mês referido;
  • Descrição da operação, serviço, direito ou bem;
  • Identificação da empresa ou pessoa que realizou o pagamento.

No caso de pessoa física, cabe uma observação muito importante: a DME precisa contar com a assinatura digital de quem recebeu o valor em espécie, ou seja, de quem está fazendo a declaração. Para as empresas, a declaração pode ser assinada digitalmente por um procurador instituído ou pelo representante legal.

Até quando é possível declarar?

A DME – Declaração de Operações Liquidadas – pode ser encaminhada até o último dia (útil) do mês subsequente aquele em que os valores foram recebidos.

Existem multas por atraso ou por não entregar?

Sim. A empresa ou pessoa física será multada caso a DME seja entregue fora do prazo. Porém, os valores atribuídos variam de acordo com o enquadramento da empresa e o regime do qual ela é participante.

Por exemplo, uma pessoa jurídica (empresa) em início de atividade e que seja optante do Simples Nacional ou ainda que tenha o imposto verificado com base no Lucro Presumido (última declaração) paga uma multa de R$500,00 por mês de atraso.

Para empresas enquadradas no Lucro Real a multa por mês é de R$1.500,00. Além disso, informações incorretas e omissão de dados também podem acarretar multas.

No caso da pessoa física a multa é de R$100,00 por cada mês de atraso. Também há multas por informações incompletas, incorretas e omitidas.

Assessoria Contábil

A Kruger&Loução conta com uma equipe especializada na área contábil e em gestão fiscal. Conheça nossas soluções e torne mais prático o seu dia a dia e o de sua empresa.

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Como elaborar um bom planejamento tributário para sua empresa?

Saiba mais sobre a importância de um bom planejamento financeiro.

O planejamento tributário é de extrema importância para qualquer tipo de empresa, sendo um fator crucial para que ela tenha solidez e consiga manter um crescimento constante no mercado.

Além disso, ainda precisamos considerar que o Brasil tem uma carga tributária muito alta e uma variedade muito grande de tributos, ponto que complica ainda mais a vida do empresário. Ao negligenciar essa parte, a empresa corre sérios riscos financeiros e legais.

Mas o que fazer para elaborar um bom planejamento tributário para a empresa? Bom, o primeiro passo é conhecer o máximo possível sobre as particularidades tributárias. E é sobre isso que vamos falar nos próximos parágrafos. Acompanhe!

Planejamento tributário

Podemos entender o planejamento tributário como a correta gestão dos tributos de uma empresa. É também uma ferramenta que ajuda a viabilizar formas de redução da carga tributária dentro do que dispõe a lei.

Da mesma forma que um administrador precisa se preocupar com a gestão de pessoas, recursos humanos e estoque, a gestão tributária se preocupa com o cumprimento das obrigações fiscais, de forma organizada, pela empresa.

Regimes tributários

São três os principais regimes tributários aplicados no Brasil: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.

No caso do Simples Nacional, por exemplo, diversos impostos são reduzidos e em alguns casos até há a isenção total. O custo contábil para esse regime também tende a ser mais barato e simplificado.

Por outro lado, há situações em que o enquadramento no Lucro Presumido ou Lucro Real pode ser mais vantajoso para a empresa. Esse é o caso, por exemplo, do setor da medicina, no qual o ISS pode ser fixado e com isso, o Lucro Presumido se mostra uma opção melhor em comparação aos demais regimes.

Por fim, o Lucro Real é mais recomendado para aquelas empresas que têm, frequentemente, prejuízos fiscais e contábeis, uma vez que elas não efetuam o pagamento do IR, o que permite deixar o imposto mais atraente.

É importante analisar com atenção cada um dos regimes antes mesmo de dar início a elaboração do planejamento tributário, pois a escolha pode afetar significativamente de forma positiva ou negativa os negócios.

Principais impostos pagos por uma empresa

Os impostos pagos por uma empresa variam conforme o regime tributário no qual ela se encontra inserida. No tópico anterior vimos quais são eles, agora, veja quais são os principais tributos pagos:

  • Previdência Social – INSS
  • Programa de Integração – PIS/PASEP
  • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS
  • Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços – ICMS
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
  • Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ

Como elaborar um bom planejamento financeiro?

Como vimos, a questão da tributação no Brasil é algo um tanto complexo e envolve uma série de particularidades. Por isso, o primeiro passo para a elaboração de um bom planejamento financeiro é a contratação de um profissional especializado.

É importante lembrar que quanto maior a empresa, mais complicado será esse trabalho. Nesse caso, uma boa ideia para colocar em prática é contar com um ou mais profissionais dentro da organização para lidar com isso.

Outra alternativa é contratar uma empresa especializada para lidar com a contabilidade, aliás, essa opção é muito útil para empresas de todos os portes incluindo as micro.

Elabore seu planejamento e cuide da gestão tributária de seus negócios com a Kruger&Loução. Nossa consultoria conta com soluções para diversos setores e profissionais qualificados para lidar com os aspectos mais complexos de sua empresa. Clique aqui e saiba mais.

Conheça os erros mais comuns na gestão financeira

Ter o apoio de contadores e gestores com experiência e muito conhecimento facilita a gestão empresarial.

Uma gestão financeira realizada de forma eficaz é fundamental para o sucesso de todo empreendimento, independentemente de seu porte. Neste artigo, falaremos sobre alguns dos erros mais comuns no tocante à gestão financeira e daremos algumas dicas sobre como escapar destas ciladas.

Um dos erros bastante cometidos tanto por empresas de maior porte como por pequenas e microempresas, também em negócios familiares, é a confusão entre as contas pessoais e as contas jurídicas. Muitos administradores acabam adquirindo o (mau) hábito de utilizar o caixa do estabelecimento como um caixa eletrônico, sacando a qualquer momento para resolver questões tanto empresariais como pessoais e deixando para acertar as contas mais tarde – em geral acabam não fazendo. Essa prática gera grandes confusões nas finanças empresariais e rombos no orçamento, portanto, é importante sempre lembrar de manter os problemas pessoais totalmente separados do caixa da empresa.

Outro erro bem comum é deixar de registrar os acontecimentos financeiros e contábeis, entradas e saídas de caixa e controle de estoque. O registro dessas operações deve ser rotineiro, pois é essencial para a percepção clara de como anda a saúde financeira dos empreendimentos. Com as finanças devidamente registradas e controladas, tem-se uma visão mais clara em relação ao resultado da empresa – lucro ou prejuízo, capital de giro disponível, necessidade de realizar empréstimos e financiamentos ou não – enfim, todo o planejamento financeiro do negócio deve passar pela etapa de registro diário.

Para os empreendimentos varejistas que lidam com compra e venda de produtos físicos, a falta ou o abandono do controle de estoque também atrapalha muito a gestão financeira do negócio. A não realização de um controle eficaz com relação às entradas, saídas e perdas de estoque pode levar à chamada ruptura de estoque, trazendo um grande prejuízo ao empreendimento. Novamente, um controle eficiente e diário mostra-se fundamental.

Erros na precificação dos produtos e serviços oferecidos também são bastante comuns. Muitos tomam como base apenas os valores que vêm sendo praticados pelo mercado, porém negligenciam os cálculos corretos – que abarcam a margem de contribuição, os custos incorridos, e os demais itens envolvidos numa precificação feita de forma clara e eficiente – e não que apenas acompanhe o mercado.

Todos esses equívocos – e muitos outros – podem ser resolvidos com duas atitudes: a utilização de um ótimo software de gestão, que facilite a correta gestão financeira da empresa, por meio de planilhas e outras ferramentas e a contratação de um excelente serviço de consultoria e assessoria financeira e contábil. Poder ter o apoio de contadores e gestores com experiência e muito conhecimento certamente facilita a gestão empresarial, impulsionando os negócios e gerando aumento nos resultados.

A Kruger & Loução atua no mercado de assessoria contábil e dispõe de serviços de qualidade, entre eles a área contábil, fiscal, tributária, trabalhista, legalização empresarial, e outras. Clique aqui e saiba mais!

Quais são os impostos da nota fiscal?

Saiba mais sobre os impostos constantes das notas fiscais para as empresas enquadradas no Simples Nacional.

Diferentemente do que algumas pessoas possam pensar, muito embora a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) seja um documento eletrônico, carrega em si os mesmos impostos constantes da Nota Fiscal em papel. O emissor enquadrado no Simples Nacional, seja ele micro ou pequeno empreendedor, está sujeito aos impostos municipais, estaduais e federais da mesma forma, independentemente do tipo de nota utilizada.

Mas quais são estes impostos constantes das notas fiscais para as empresas enquadradas no Simples Nacional? É o que veremos neste artigo.

  • Imposto Municipal: ISS

ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é um tributo municipal a ser recolhido no município em que o serviço foi efetivamente prestado e deve ser pago, inclusive, por profissionais autônomos. Sua alíquota muda de local para local e, também, de acordo com o tipo de serviço que foi prestado. Em Curitiba, por exemplo, a alíquota do ISS varia entre 2% a 5%, sendo que, para Imposto Retido na Fonte, a alíquota fica em 5%.

  • Imposto Estadual: ICMS

O ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços é um tributo estadual, não cumulativo. Sua incidência recai sobre operações de compra e venda de mercadorias, bem como alguns serviços prestados, como o de transporte de produtos. Sua alíquota também é variável de acordo com a legislação específica de cada Estado do Brasil, sendo que no Paraná a alíquota de ICMS varia entre 7% e 25%.

  • Impostos Federais: IRPJ, CSLL, COFINS e IPI

O IRPJ – Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas é devido por pessoas jurídicas nacionais e também pelas pessoas físicas equiparadas a elas. Sua apuração pode ser feita com base no lucro, seja ele real, presumido ou arbitrado. Sua alíquota corresponde a 15% do lucro apurado, havendo ainda um adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder o valor de R$20.000,00 mensais.

A CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido tem como objetivo o financiamento da Seguridade Social. É um tributo de âmbito federal, cobrado com base no lucro líquido auferido pelas empresas no período-base determinado. Ou seja, é calculado de acordo com os valores obtidos nas notas fiscais de vendas de produtos ou serviços. Em geral, a alíquota da CSLL é de 9% para as pessoas jurídicas, sendo de 15% no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve ser pela mesma forma de tributação do lucro adotada para o IRPJ.

A COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social também é um imposto federal voltado à Seguridade Social e seu valor varia de acordo com a receita de cada empresa. A COFINS incide sobre o valor total da nota fiscal e sua base de cálculo é obtida pela soma de todas as notas fiscais emitidas.

O IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados é um imposto federal que incide não apenas sobre produtos de origem brasileira, mas também estrangeira. O IPI incide sobre as atividades de industrialização de produtos, com exceção daqueles que não sofreram nenhuma modificação desde a sua extração.

Estes são os recolhimentos do Simples Nacional constantes das Notas Fiscais. Entretanto, não anulam a necessidade de arrecadar outros tributos, inclusive aqueles específicos de cada município ou mesmo de determinadas situações fiscais. Desta forma, recomendamos que os empreendedores sempre contem com a consultoria especializada de um excelente escritório de contabilidade, capacitado para orientar de forma personalizada cada responsabilidade fisco contábil do empreendimento.

A Kruger & Loução Assessoria Contábil oferece aos empresários serviços contábeis diferenciados. Atua nas áreas Contábil, Fiscal, Legalização de Empresas, Trabalhista, Pessoa Física, Tributária, além de dispor de Consultoria Fiscal e Legal para empresas de qualquer porte, independentemente do nicho de mercado. Clique aqui e saiba mais.

Você sabe quais são os tipos de notas fiscais?

A nota fiscal é um comprovante de que uma empresa fez uma venda ou prestou algum tipo de serviço.

Emitir notas fiscais é uma exigência legal a todos os comerciários. Por isso, é fundamental saber tudo sobre os tipos de notas fiscais existentes antes mesmo de montar o seu negócio. E como são tantos os modelos de notas, esse assunto costuma gerar várias dúvidas ao empreendedor. Isso se deu, sobretudo, após a instauração do programa SPED, que trouxe vários novos nomes de notas e documentos fiscais.

Antes de passarmos a explicar os tipos de notas fiscais lembramos que a nota fiscal é um comprovante de que uma empresa fez uma venda ou prestou algum tipo de serviço. As companhias podem apresentar vários tipos de nota fiscal segundo sua atividade econômica.

Nota Fiscal de Venda ao Consumidor

A nota fiscal tradicional, no formato físico, está caindo em desuso com o advento dos modelos eletrônicos (todos os apresentados abaixo), mas ainda é usada em alguns casos, como em municípios que ainda não implantaram a NFS-e e para as companhias que não são obrigadas a emitir a NFC-e.

NF-e (Nota Fiscal Eletrônica)

Apesar do nome genérico, a nota fiscal eletrônica (NF-e) registra somente as transações de produtos e mercadorias — bens físicos comercializados entre as partes. Por isso, a nota fiscal eletrônica é relativa à cobrança do ICMS (imposto de mercadorias e serviços) e do IPI (imposto sobre produtos industrializados). Sua emissão se dá junto à SEFAZ (Secretaria da Fazenda).

NFC-e (Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica)

Essa nota fiscal foi criada para substituir as notas de venda ao consumidor e também o cupom fiscal. Ela é muito semelhante à anterior, mas se diferencia pela emissão do cupom fiscal de forma digitalizada. Isso permite que o cupom seja enviado automaticamente para a Secretaria da Fazenda assim que a venda for realizada, permitindo que o consumidor final possa conferir todas as notas que forem emitidas.

Outra vantagem é a possibilidade do cliente em consultar se a nota é autêntica. Para isso, o DANFE da NFC-e precisa ser impresso para o cliente assim que a venda for realizada. Esse papel conterá o QR Code (código de barras) com a chave de acesso que permite a verificação de autenticidade ao acessar o portal estadual da NFC-e com o código impresso.

Essa nota é usada em bares, açougues, padarias, farmácias, entre outros comércios afins.

NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica)

Criada para substituir a Declaração de Serviço (obrigatória pelas leis municipais), a NF-e é usada para a comprovação de prestação de serviços tanto de uma empresa para uma pessoa física quanto empresa para outra empresa.

A emissão da nota fiscal de serviços eletrônica deve ser feita junto à prefeitura em que o CNPJ da empresa está inscrito. Ela está ligada a um tributo municipal, o ISS (imposto sobre serviços).

Esse tipo de nota fiscal atende várias PMEs, MEIs (microempreendedores individuais) e profissionais autônomos, como advogados, médicos, publicitários, entre outros.

CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico)

Como o próprio nome denuncia, essa nota é emitida nos transportes de cargas por diversos meios (rodoviário, aéreo, ferroviário e fluvial). A grande vantagem da CT-e é diminuir incoerências dos bens transportados entre o local de saída e o de entrega, aumentando a legalidade e a eficiência de todo o ciclo.

Ela ainda checa as alíquotas de ICMS nos transportes entre os estados (interestaduais).

MDF-e (Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos)

O MDF-e foi criado para reunir informações complexas e auxiliar no trabalho do Fisco. Ele é capaz de integrar vários documentos em uma unidade de carga única, portanto, referentes a apenas uma operação.

Esse tipo de nota fiscal deve ser emitido por uma transportadora interestadual que faz entregas com mais de um CT-e ou mais de uma NF-e.

DANF-e (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica)

Este documento é uma versão simplificada da nota fiscal eletrônica a ser enviado junto com a mercadoria no decorrer do processo de entrega do produto. Ela reúne todas as principais informações sobre o item.

Esse tipo de nota fiscal também possui um código de acesso para permitir o acesso aos dados completos da nota fiscal eletrônica online. Os dados constantes na DANF-e ajudam na realização da escrituração de operações documentadas pela NF-e e ainda podem suceder as notas fiscais compensações de crédito.

Agora que você já conhece os tipos de notas fiscais, ressaltamos que é muito importante que a sua empresa pode contar com um contador de confiança, como os profissionais da Kruger & Loução. Clique aqui e saiba mais.